sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Como economizar combustível.

Dez dicas para ajudar você a diminuir a sede do seu carro. Nos segmentos de entrada, um dos itens mais observados pelo consumidor, além do preço, é o consumo de combustível. Sinônimo de economia de dinheiro ou fonte de desperdício, o consumo reflete inúmeros fatores, indo além da potência do motor e peso do carro. Como diversas coisas podem melhorar (ou piorar) o quando de combustível seu carro gasta, o WebMotors reuniu dez itens que podem te ajudar a diminuir a sede do seu automóvel.

1 - Mantenha os pneus corretamente calibrados
Parece um detalhe, mas manter seus pneus calibrados pode melhorar – e muito – o consumo de seu carro. A pressão deve ser conferida, no mínimo, a cada 15 dias, sendo o ideal uma verificação semanal. A pressão correta está indicada no manual do proprietário, em um adesivo na coluna B do lado esquerdo ou em um adesivo no bocal de combustível. Um detalhe importante: a calibragem deve ser feita com o pneu frio, logo após o veículo sair da garagem. Após alguns quilômetros, o ar dentro do pneu esquenta, aumentando a pressão interna e interferindo na medição.

2 - Abuse do câmbio
Quanto mais elevada a rotação do motor, mais combustível ele gasta. Por isso, não tenha receio em trocar as marchas abaixo dos 3 mil rpm. Em veículos com o câmbio curto, como hatches 1.0, é possível engatar a 5º marcha a 50 km/h, abaixando a rotação do motor e melhorando o consumo. Em terrenos planos e com o carro vazio, é possível também “pular” as marchas, passando da terceira para a quinta, por exemplo.

3 - Na descida, freio motor
Entrou em uma descida longa? Reduza a marcha. Deixar o carro descer uma ladeira em 3º marcha a 50 km/h não significa que você esteja gastando combustível ou judiando do motor. Em todos os modelos com injeção eletrônica, ao retirar o pé do acelerador o sistema corta o envio de combustível aos cilindros, o chamado cut-off. Desta maneira, é possível descer grandes desníveis sem gastar uma gota sequer de combustível. Outro benefício dessa postura é a segurança: usando o freio motor, o motorista ganha uma reserva de segurança no freio de serviço (pelo pedal).

4 - Já verificou os filtros?
Responsáveis por proteger o motor da sujeira externa, os filtros de ar e de combustível devem ser trocados sempre no intervalo recomendado pelo fabricante (ou antes disso, em situações de uso severo, como lugares empoeirados). Se ficarem muito sujos, os filtros perdem eficiência, prejudicando a queima do combustível – e aumentando o consumo.

5 - Porta malas sempre vazio
Antigamente era comum que os carros levassem um kit de reparo rápido no porta-malas, incluindo ferramentas e peças sobressalentes. Com o aumento da confiabilidade dos novos modelos e a disseminação dos auto-socorros 24 horas, levar peso extra no porta-malas só favorece o consumo elevado. Quanto mais quilos extras o veículo carrega, mais esforço ele precisa para se locomover. O resultado disso é um consumo de combustível maior. O mesmo vale ao andar com o tanque cheio, mas o aumento na frequência dos abastecimentos pode incomodar.

6 – Motor bom é motor quente
O projeto do motor a combustão faz com que seu melhor rendimento possível seja obtido no ciclo quente – e bota quente nisso, com a temperatura girando entre 97ºC e 103ºC, dependendo do combustível utilizado. Até chegar nesta temperatura, a injeção eletrônica envia mais combustível para os cilindros, para esquentar o bloco mais rapidamente, mas gastando mais combustível. O jeito é esquentar o motor mais rápido. E a melhor maneira para isso não é ligar o carro cinco minutos antes de sair de casa. O melhor método para acelerar o processo de aquecimento é sair com o veículo logo após a partida – mas sempre a baixas rotações, até o motor chegar à sua temperatura ideal.

7 – Ficou parado? Desligue o carro
Recurso cada vez mais popular na Europa, o start-stop começou a ser oferecido no Brasil recentemente, mas só em modelos caros, como o smart ForTwo mhd. Automático, o sistema desliga o motor em paradas mais longas para economizar combustível. Em congestionamentos ou semáforos com tempo de parada elevado, você pode fazer o mesmo com seu carro, desligando o motor. O índice varia entre os modelos, mas geralmente vale a pena desligar o automóvel quanto o tempo de parada supera os 30 segundos.

8 – Planeje seu caminho
Sempre que o carro para, é necessário mais combustível para tirá-lo da inércia novamente. Além disso, manter-se em velocidade constante é mais econômico do que acelerar e frear constantemente. Com isso em mente, planeje sua rota antes de sair de casa. Usar um caminho mais longo, mas com menos semáforos e paradas pode ser mais vantajoso do que optar pela rota mais curta. Procure também evitar subidas íngremes.

9 – Modere o ar-condicionado
Principalmente no verão, o ar-condicionado torna-se um item quase indispensável. Contudo, seu compressor rouba potência do motor, aumentando o consumo e reduzindo a força disponível para o motorista. Reduza o uso do ar-condicionado sempre que possível. Ao retirar o carro de uma vaga sob o sol, abra as janelas e ligue o sistema de ventilação, para facilitar a saída do ar quente. Somente após isso ligue o ar-condicionado. Desligar o acessório em subidas também ajuda a melhorar o consumo.

10 – Toda pressa tem seu preço
Se você quer aproveitar toda a potência de seu carro e ganhar tempo em seus deslocamentos, saiba que sua conduta prejudicará diretamente o consumo do veículo. Ao acelerar menos em arrancadas ou retomadas, você evita gastos desnecessários de combustível – e chegará à velocidade de cruzeiro poucos segundos após alguém que tenha acelerado mais. Andar em um ritmo mais lento pode ser estranho no início, mas a economia vale a pena. E, no final, todos chegarão ao seu destino da mesma maneira.

Extra: Controle o seu consumo
Medir o consumo do seu carro é simples. Encha o tanque do carro ao abastecer e marque a quilometragem no hodômetro. No próximo abastecimento, peça novamente para o frentista encher o tanque e anote a quilometragem. Depois, divida o quanto você rodou pelo quanto de combustível que entrou na bomba. Pronto, você terá o consumo do seu carro, em km/l.

Gostou das dicas? Então aplique algumas delas (ou todas!) e conte para o WebMotors o resultado, no e-mail contato@webmotors.com.br.
Texto: Rodrigo Ribeiro

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Com atitudes corretas, horário de verão ajuda a economizar energia

O Horário de Verão entrou em vigor no último dia 17 e tem término previsto para 20 de fevereiro de 2011.
Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, a previsão é de que o adiantamento em 1 hora dos relógios provoque uma redução média de 5% na demanda de energia elétrica no horário de pico, das 19h às 21h.

A medida, que abrange as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de proporcionar um ambiente mais agradável para a hora do happy hour, com as atitudes corretas, também traz economia nos gastos com a conta de luz.

Dicas:

Aproveite o maior tempo de luminosidade e abra bem as janelas, cortinas e persianas, adiando um pouco o horário de acender as lâmpadas de casa. Na hora de estudar, uma boa opção é o uso da iluminação dirigida (spots), que, de acordo com a Eletrobrás, torna o ambiente mais agradável e gera economia.

O chuveiro elétrico é um dos grandes vilões do consumo de energia. Segundo dados da Eletrobrás, o aparelho responde por cerca de 24% da conta de luz de uma residência. Com as temperaturas mais altas, coloque a chave na posição verão, além de evitar usá-lo entre 18h e 21h, a medida pode significar uma economia na casa dos 30% em relação ao uso do chuveiro no modo inverno.

Vale lembrar que alguns eletrodomésticos, como geladeiras, freezers, aparelhos de ar-condicionado, motores, coletores solares e lâmpadas, têm consumo medido por centros de pesquisas do governo. Os mais eficientes ganham o Selo Procel. Na hora da compra, escolha esses modelos.

Referência: InfoMoney

Os 5 passos para começar a investir…

Por giselaadvfn em 3 de Novembro, 2010 às 9:22 na categoria Geral
Começar a investir é sempre uma incógnita para qualquer pessoa. Surgem, com a ideia de investimento no mercado, diversas dúvidas e medos, o que é normal para todo peixe novo no mar da bolsa de valores.
Para ajudar com seus primeiros passos em direção ao mundo dos investimentos na bolsa de valores, sepa- ramos cinco dicas fundamentais para que eles sejam em direção ao sucesso. Tome nota e bons investimentos.
1. Aprenda a ler realmente – Acho que todos nós sabemos a importância da leitura para qualquer área de nossa vida. O primeiro passo para começar a investir é conhecer exatamente onde você está entrando. Saber como funciona o mercado, o que é cada componente dele, entre outros detalhes fundamentais. Depois, ler sobre a experiência de outras pessoas que já estão há mais tempo e, o essencial, sempre ler revistas e jornais com as notícias do mercado e das empresas pelas quais está interessado, bem como as informações enviadas pelo RI dessas companhias e pela Bovespa. Não entre no mercado completamente desinformado, pois ele tem como base os acontecimentos e informações diários, gira em torno do que está acontecendo no mundo.
2. Tenha uma boa assessoria – Para começar algo novo, é sempre muito importante ter ao seu lado um profissional ou profundo entendedor da área para ajudar nos primeiros passos. Funciona assim também no mercado financeiro. Quando se está começando a investir, a corretora ou o banco escolhido tem de dar total apoio nas tomadas de decisão do cliente. Claro que isso exige que você gaste dinheiro, pois essas assessorias são cobradas e, de quanto mais ajuda você precisar, mais caro vai pagar. Entretanto, o investimento compensa muito mais do que entrar de cabeça no mercado, e pior, sem saber o que está fazendo. Pesquise a melhor corretora ou banco e o melhor preço para o que você precisa e se lembre de que nem sempre preço é sinal de qualidade.
3. Só invista aquilo que não for precisar – O maior erro de quem quer multiplicar seu capital é usar o dinheiro necessário para a sobrevivência. Investir é sim muito importante, mas o conceito disso diz que deve ser feito com o que temos sobrando ou que guardamos justamente para esse fim. Nunca se pode investir aquilo que vamos precisar para fins primordiais por dois motivos:
• O primeiro é que, se você vai precisar em breve, não há tempo de manipular esse bem a ponto de ele lhe trazer benefícios. Portanto, esse investimento vai apenas gerar custos desnecessários e lucro baixo.
• O segundo é o risco de perder aquilo que você não pode. Claro que perder é sempre ruim, mas perder por exemplo um dinheiro que estava reservando para algo essencial é pior ainda. A bolsa não é 100% segura, por isso, só arrisque o que não irá fazer tanta falta a você.
4. diversifique sua carteira, mas mantenha-se informado – Todos ouvimos dizer que a melhor maneira de se resguardar contra as oscilações na bolsa é diversificando nossa carteira de ativos. Falam que isso diminui o risco de perdas, já que seu dinheiro está espalhado por diversas empresas ou até setores diferentes. Isso é verdade, mas tenha cuidado com essa diversificação se você não for uma pessoa cem por cento antenada nas novidades e notícias do mercado. Warren Buffett é o maior investidor do mercado e diz que não diversifica suas ações, pois é necessário conhecer a fundo as companhias em que investe. Se você diversifica muito, é incapaz de acompanhar cada uma. Claro que estamos falando de um grande investidor. No caso de pequenos investidores, o que possuímos de informação é aquilo que a mídia e as em- presas divulgam. Quando se tem um ativo em sua carteira, é primordial o acompanhamento da companhia. Deve-se estar a par das notícias e novidades ocorridas dentro dela para não ser pego de surpresa por algum contratempo e poder correr na hora certa, se necessário. Segurar um ativo por falta de informação pode ser muito perigoso e trazer prejuízos imensos. Portanto, diversifique sim, mas sempre de maneira a poder acompanhar cada uma das empresas nas quais seus investimentos estão sendo feitos.
5. deixe de lado o sentimentalismo – Duas coisas que não combinam são mercado financeiro e sentimentalismo. Caso seja do tipo que se apega fácil aos bens materiais, pode começar a se desfazer desse sentimento de posse antes de entrar no mercado. Apegar-se a um ativo por gostar da empresa, por ter sido seu primeiro ativo ou qualquer outro motivo não é nada saudável para o mercado financeiro. Na bolsa, você tem hora certa de comprar e vender, e deixar passar uma oportunidade por sentimentalismo pode ser fatal para seus investimentos. Está achando isso absurdo? Como alguém se apega a uma ação? Acredite, acontece muito e esse é um dos principais motivos dos prejuízos na bolsa. O que vai comandar a compra ou a venda de um ativo é a análise fundamentalista e técnica dele, e nunca o feeling de cada investidor.

Gisela Ribeiro – Gerente de suporte ao usuário ADVFN ( gisela@advfn.com.br )

Primeiros passos para a independência financeira

Entre as coisas consideradas extremamente importantes no processo de busca da independência financeira, a compreensão das três palavras mágicas: economizar, poupar e investir é fundamental!
Ao tomar decisões de economizar em casa, baseado nos pilares “economizar/poupar/investir”, a pessoa já está se treinando para lidar também com as finanças dela de uma forma geral.
Colocando em prática esses conceitos para tudo relacionado a dinheiro (e não apenas à economia doméstica), o acúmulo de patrimônio será algo natural e, consequentemente, o alcance da independência financeira.

Referência: Blog Quero ficar rico

COMO DIZER NÃO AOS GASTOS

Devemos refletir sobre como dividir os rendimentos, de forma a atender nossas necessidades básicas, as coisas supérfluas, e nossos objetivos financeiros de curto e longo prazos.

E essa divisão está diretamente relacionada ao que você pensa... entre poupar para o futuro e se privar agora, ou gastar agora e não ter o futuro garantido. O correto seria balancear essa equação, para poder aproveitar ambos os momentos. Entretanto, sempre haverá uma pessoa que chega e diz: “E se eu morrer amanhã? De que adiantou poupar tanto?” para defender os gastos agora. Também existe outra pessoa que diria: “Prefiro me privar agora para aproveitar justamente quando mais precisarei: quando me aposentar”. Sendo assim, o que fazer?

O segredo é definir claramente os objetivos financeiros. Assim fica mais fácil pensar: “Vale a pena comprar esse celular, e adiar minha viagem por mais dois meses, ou posso ficar um pouco mais com o que já tenho?”. Dependendo do quanto você queira comprar determinado bem agora, pode ser que você abra mão de algum objetivo para ter esse bem hoje. E estar satisfeito no presente é tão importante quanto estar satisfeito no futuro.

Assim, faça seus planos, defina seus objetivos, coloque-os em prática; mas aproveite seus finais de semana, datas comemorativas, férias e outros momentos especiais com as pessoas que estão ao seu redor.

Não existe um perfil de pessoa que sirva de exemplo para isso: o super-poupador ou o super-gastador. O melhor a fazer é tentar se satisfazer com o que se tem agora e estar feliz com o andamento dos seus planos para o futuro.


Referência: site Quero Ficar Rico

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Parecer do TCU pode adiar TAV

24/11/2010 - O Estado de S. Paulo

O relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o trem-bala brasileiro virou uma das armas dos investidores para tentar adiar a entrega das propostas, marcada para segunda-feira. No documento, os ministros do tribunal destacam as inconsistências do projeto e do traçado referencial, que deverá sofrer inúmeras modificações.

As alterações terão reflexo direto nas estimativas de orçamento, já que o traçado foi usado como base para definir a quantidade de obras e serviços. Isso, conforme o relatório, é resultado de um trabalho com poucas informações objetivas e quase nenhuma sondagem. Reportagem publicada pelo Estado, no domingo, mostrou todo o trajeto do trem-bala e as dificuldades que o construtor terá pela frente.

Além de áreas altamente povoadas, a linha passará por regiões de preservação ambiental e relevo acidentado. O TCU avaliou todas essas questões e, num dos itens do relatório, afirma que os estudos não levaram em consideração as características de um solo tropical. "A declividade usada (no estudo) para todos os taludes considera solos sedimentares glaciais, de baixa resistência e estabilidade, encontrados na Europa, extremamente diferentes dos solos tropicais, mais resistentes."

Alto risco. Outro ponto do relatório destacado pelos investidores é a ausência de informações para definir que tipo de obra civil é mais adequada para algumas áreas. É o caso, por exemplo, do trecho de 61 quilômetros (km) entre Lorena e Jacareí, em São Paulo. O orçamento prevê o aterramento da área. Mas, segundo o TCU, as condições de solo podem exigir a construção de viadutos longos e baixos. Só essa mudança elevaria o orçamento de R$ 268 milhões para R$ 4,2 bilhões.

"Esse é um projeto de alto risco em qualquer lugar do mundo. Não se pode ter pressa para concluir o processo. É preciso mais tempo para discutir o projeto", afirma um investidor, que prefere não se identificar. O volume de investimento do TAV é de R$ 33 bilhões, mas esse número poderia atingir R$ 50 bilhões com as inúmeras mudanças previstas.
Além das questão geológica, que podem alterar o custo do projeto, há também os riscos de demanda, afirma o diretor-presidente da Asian Trade Link, Marco Polo Moreira Leite, representante do consórcio chinês. Ele está entre os investidores que defendem o adiamento da entrega das propostas, na segunda.

Na semana passada, representantes do governo estiveram reunidos com empresários brasileiros, espanhóis, chineses, alemães, coreanos, franceses e japoneses para discutir alguns pontos do edital do trem-bala. Quase todos solicitaram o adiamento da licitação.

"Está chegando um monte de informação de última hora que provoca um trabalho imenso de refazer nossos modelos financeiros", explicou a fonte que pediu anonimato. Uma das reclamações foi a edição de uma Medida Provisória, estabelecendo o volume de recursos que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderá pôr no projeto, faltando 21 dias para o prazo final da entrega das propostas.

Entidades ligadas ao setor ferroviário também resolveram fortalecer o coro dos empresários que querem o adiamento do leilão do trem-bala. A Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer) e o Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre) devem encaminhar uma carta ao diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, pedindo o adiamento da licitação por seis meses.

Para o presidente da Abifer, Vicente Abate, se o governo insistir na data, haverá "grande risco" de empresas que demonstraram interesse inicial pelo projeto ficarem de fora da disputa. Até agora o governo tem se mantido irredutível no cronograma.

Pontos polêmicos

Atraso

Autorização para que o BNDES possa financiar parte do projeto só foi concedida há duas semanas, por Medida Provisória.

Discrepâncias

Relatórios de consultorias contratadas pelo governo têm discrepâncias enormes nos custos do projeto. Um documento aponta investimento de R$ 33,1 bilhões. Estudo inicial calculava em R$ 63,4 bilhões.

Pouco prazo

Prazo entre as datas de publicação do edital e entrega da documentação dos consórcios não é suficiente para que as informações, estudos e projetos apresentados pelo governo sejam convenientemente analisados e checados.

Avaliação

Edital não contempla avaliação qualitativa de pontos como segurança, conforto, pontualidade, regularidade, eficiência, etc.

TAV fica para abril de 2011

26/11/2010

A ANTT anunciou na tarde desta sexta-feira (26/11) o adiamento da licitação do TAV. A nova data para entrega das propostas será 11 de abril e o leilão para a escolha do consórcio vencedor passou para 29 de abril. A decisão foi anunciada após a reunião do diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, com investidores.

A entrega das propostas estava marcada para esta segunda-feira, 29 de novembro, e o leilão aconteceria em 16 de dezembro.

A ANTT deve publicar uma nota oficial ainda hoje.